Destiny (Justin Bieber) - Capítulo 2


Justin
Assim que acordei de manhã, minhas primeiras memórias foram da nossa discussão na noite anterior. Ele estava sendo insuportável, e nós nem havíamos passado um dia inteiro juntos.
Ela não estava ali no quarto, provavelmente havia saído para um café da manhã. Eu estava completamente estressado, completamente irritado. Mesmo que já fizesse horas da discussão, eu ainda estava extremamente bravo com ela. Nunca tivemos uma briga tão idiota como essa, e olha que já tivemos muitas. Eu nunca a vi agindo tão infantilmente como ontem, nunca. Isso era um sinal de que ela estava mesmo desesperada.
Depois do banho, percebi ainda mais o frio que fazia. Mesmo com o potente aquecedor do quarto, eu ainda sentia calafrios. Fui até o guarda-roupas e peguei um par de moletom, eu não planejava sair do hotel nem por três carros novos. Peguei os cobertores que haviam no sofá e comecei a assistir um reality francês qualquer.
Depois de um tempo eu cochilei, mas mais tarde acabei acordando com o barulho da porta.
- Ué, achei que o sofá era meu. - Passou pelo sofá desligando a TV.
- Durante a noite. - Voltei a fechar os olhos.
- Meu corpo está dolorido por sua causa. - A ouvi tirar as botas. - Ah, toalha molhada em cima da cama não Justin!
Eu nunca dormiria novamente com ela me enchendo o saco o dia inteiro. Ouvi os passos dela irem até o banheiro, mas logo retornaram.
- Tinha uma garota estranha lá embaixo pedindo para você retornar as ligações dela.
- Morena alta? - Abri meus olhos.
- É.
- A garçonete gostosa. - Sorri.
- Garçonete? Ela mais parece uma empregada de muquifo. Tem um francês tão estranho e é extremamente vulgar.
- Ela é gostosa.
- Prevejo ela arrancando todo o seu dinheiro em dois dias.
- Desde que ela me deixe fazer o que eu quiser com ela, não vejo problema nenhum.
- Então você quer uma prostituta, não uma namorada.
- Se ela consegue me satisfazer como uma mulher nunca fez, já estou feliz.
- Você é ridículo. - Ela revirou os olhos irritada e foi para a sacada.
Por um momento parei para pensar e notei o quão ofensivo aquilo soou para ela. Na verdade, foi muito ofensivo.
Caralho em...
É, eu poderia ter me levantado e ido pedir desculpas. Mas eu não fiz. Por mais que tenha me sentido um pouco culpado, fui orgulhoso o suficiente para continuar deitado.
Ela passou um longo tempo na sacada. Ou ela ainda estava muito brava ou a vista era realmente boa. Talvez essas duas opções eram válidas já que estávamos em Paris.
No meio da tarde, me levantei e instintivamente fui até a sacada, mas ela já não estava mais lá.
Aonde ela poderia ter ido? Em momento algum a vi saindo do apartamento.
Fui trocar de roupa e logo desci no elevador para procurá-la. Assim que ele se abriu no grande e bonito saguão, percorri meus olhos a todos os cantos e a encontrei saindo pela porta principal. Corri até lá e a alcancei na calçada.
- O que você quer? - Disse irritada assim que percebeu que eu estava caminhando ao seu lado.
- Nada. - Dei ombros. - Só achei que gostaria de companhia. Onde estava?
- Isso não é da sua conta. - Passou as mãos sobre os cabelos.
Quieto eu apenas coloquei as mãos no bolso e continuei a acompanhá-la. Com aquela minha atitude, ela me olhou desconfiada.
- O que você está pretendendo com esse joguinho?
- Que joguinho? - Sorri a olhando novamente.
- Bieber, você é um homem muito prepotente para estar esbanjando gentileza.
- Você e essa fissura de me chamar pelo sobrenome, isso sempre me deixou maluco. - Olhei para frente.
- Ah, você é desprezível. - Revirou os olhos.
Nos calamos novamente, mas não por muito tempo.
- Aonde estamos indo?
- Por que não volta para o hotel e me deixa caminhar sozinha? - Parou e me olhou brava.
- Não sei, acho que pretendo te provocar mais um pouco. - Mordi os lábios olhando diretamente para ela. Ah, como isso a deixava louca. E eu sabia muito bem disso.
- Já chega seu idiota! Eu não quero você no meu pé, some daqui! - Ficou irritada. Era apenas uma forma dela escapar dessas situações em que eu a colocava, sempre fingindo muito bem. Não pude deixar de rir. - Por que diabos você está rindo, Justin?
- Eu adoro isso. - Me aproximei dela.
- Estúpido. - Saiu.
Ela desistiu do passeio e resolveu voltar para o hotel. Eu realmente adorava deixá-la maluca. Era quase um hobbie.
Assim que chegamos, pelos espelhos do saguão eu podia ver o quão irritada ela estava, e como ficar mais feliz?
- Justin? - Ouvi aquela voz maravilhosa pronunciar o meu nome.
- Oi. - Me virei observando aquele belo par de seios na minha frente. - Como está?
- Maravilhosamente bem. - Sorriu maliciosa.
Antes de dizer qualquer outra palavra, meus olhos foram ao elevador. (SeuNome) estava com os braços cruzados e portava uma careta de nojo enquanto a porta se fechava, o que me fez rir.
Passei um tempo com Eleonor, a garçonete gostosa. Passamos a tarde juntos já que segundo ela, era fim de expediente. Até fomos ao bar para beber um pouco.

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