"Imagine Harry Styles - Meu Parceiro de Apartamento" Part. 12 - Harry?

No dia seguinte, acordei um pouco desnorteada. A mãe de Cloe chegaria hoje, e eu não fazia nuando. O dia estava escuro, o que indicava que estava bem nublado. A pequena não estava no quarto, e como eu podia ouvir risos, tive a opinião de que ela estava com Harry. Me levantei devagar e fui seguindo as vozes, até que pude ouvir algo a mais do meu interesse. Olhei disfarçadamente e pude ver que Jake também estava ali.
_Por que está tão feliz? -Cloe o olhou divertida para Harry.
_Como assim? -Ele riu envergonhado.
_Não pense que sou boba, pode falar! -Cruzou os braços.
_Concordo com a baixinha, tem algo aí. -Jake se manifestou.
_É só a (SeuNome). -Ri.
_Sabia! -Cloe gritou.
_O que aconteceu?
_Bom, ontem de madrugada nós quase...
_Bom dia, pessoal! -Entrei rapidamente na sala interrompendo ligeiramente a fala horrenda dele e me sentei no sofá.
_Bom dia! -Responderam em coro.
_Como estão? -Sorri nervosa, era a única coisa que eu havia pensado em dizer.
_Bem. -Novamente disseram juntos.
Antes de estender a conversa, a bendita campainha tocou. Me levantei num pulo e corri até lá, assim que abri a porta me deparei com Dallas.

Caramba, por mais que eu o amasse do fundo do coração, porque ele sempre aparece assim, sem avisar?

_Bom dia! -Entrou já me abraçando.

_E ai, como está? -Fechei a porta.

_Bem. Te trouxe algo do Starbucks. -Me entregou um copo de cappuccino.

_Caramba, me dá isso! -Peguei o abraçando.- Obrigada.

_De nada, bebê. -Riu.

Assim que parei pra reparar, vi que todos observavam.

_Olá pessoal. -Dallas cumprimentou a todos.

_Bom dia! -Cloe e Jake responderam, apenas os dois.

_Harry? -Chamei.

Ele apenas ignorou e ficou mexendo no celular. Pedi pra que Dallas se sentasse e primeiramente o apresentei ao Jake e á Cloe. Por incrível que pareça, se deram muito bem. Enquanto conversávamos e Harry se isolava, percebi Jake se levantar e ir até ele com uma expressão nada boa.

_Preciso falar com você. -Pude ouvir o mesmo cochichar a Harry que revirou os olhos e o seguiu.
O que está acontecendo?

Jake
Eu estava socializando com aquele cara, o Dallas. Ele não era nada daquilo que Harry havia me descrito. Ele era engraçado e de boa, não havia motivos pra se preocupar.
_Qual é o seu problema? -Eu disse assim que estávamos do lado de fora do ap.
_O meu problema? -Riu cínico.- O meu problema nesse momento é aquele cara.
_Não há problema! -Falei gesticulando com as mãos.- Você é o problema! Não coloque a culpa nas pessoas por causa dos seus problemas.
_Meus problemas? Os meus problemas Jake? -Disse incrédulo.- Aquele cara está...
_Não, não tem nada com ele! -Falei em um tom mais alto fazendo-o se calar.- Você está se tornando possessivo. Ela não é sua, acorda, ela é uma garota livre!
_Ficou maluco? Ela não é livre! (SeuNome) tem um relacionamento comig...
_Com você? -Ri.- Vocês tem a amizade colorida mais estranha que eu já vi. Isso não é claramente um relacionamento, só você pensa isso. Olha, você vai perdê-la. -Assim que terminei a frase, ele se assustou.
_Perdê-la?
_Vou tentar te explicar, vê se me entende. -Cruzei os braços.- Há mulheres que não querem se apegar em um só, há outras que gostam de sexo sem se envolver diretamente, umas querem casar com o cara pela grana e depois rapar fora. Mas também há aquelas que tem o grande sonho de se casar, ter filhos e ser feliz com apenas um pelo resto da vida. -Respirei fundo.- Não precisaríamos pensar de mais pra saber que ela se encaixa na última opção. (SeuNome) é uma mulher firme, sabe o que quer. Ou ganha ou perde. Se você não vigiar, vai perder. Ou você acha que só você que está vidrado nela? Não precisa responder, já que desde que chegou aqui, está tendo problemas com os caras que estão loucos por ela.
_Ela é minha Jake, minha. -Fechou os olhos respirando fundo.- Não me interessa quantos vagabundos estão babando, mas ela é a minha mulher.
_Prove isso a ela, não a mim.
_E o que quer que eu faça? Que eu saia metendo porrada em qualquer idiota que olhar pra ela?
_Você vai saber o que fazer. Mas te dou uma dica: ela não precisa que você fique dando um de machão por aí pra demonstrar amor, só seja você mesmo.
_Ok. -Respirou pesadamente.
Depois do nosso papo, me despedi e fui embora.

SeuNome 
Assim que Harry entrou, Dallas saiu pois já estava indo pra casa. Tiveram uma simples despedida e logo Harry entrou.
_Quando mamãe vai vir? -Cloe me perguntou.
_Não sei, daqui a pouco.
Assim que finalizei a fala, meu celular tocou e sem olhar o visor, atendi.

Alô?
Oi! -Ouvi a voz da mãe da Cloe.
Como vai?
Bem e você, querida?
Ótima. Mas então, vai vir hoje mesmo?
Boas notícias, acabei de aterrizar. Estou no aeroporto.
Legal!
Cloe deu trabalho?
Nunca, foi a melhor companhia da semana. Um anjo. -Sorri olhando pra ela.
Maravilha, chego em vinte minutos. Acabei de pegar um taxi.
Ok, até mais.
Até.

_Sua mamãe está vindo. -Sorri pra Cloe.
_Isso é legal. Mas sabe, vou sentir falta de vocês. -Ela riu me fazendo emocionar.- Está chorando?
_Sim. -Ri secando as poucas lágrimas que havia soltado.- Sou uma manteiga derretida.
_Ela é delicada. -Harry se sentou no sofá.
_Vovó disse que mulheres delicadas são mais fortes que os homens imaginam.
_Sabe, eu adoro a sua vó! -Eu disse arrancando risadas dela.
_Vou dizer isso pra ela,
Enquanto conversávamos, Harry começou a me olhar. Ele observava a cada movimento que eu fazia. Eu desviava enquanto podia, e toda vez que nossos olhares se encontravam, um sorriso leve saía de seus lábios. É, ele era um homem lindo. Ou melhor, é.
Se passaram alguns minutos e bateram na porta. Me levantei desanimada e fui até lá, encontrando a mãe dela.
_Onde está a minha bebê? -Ela me interrompeu de ao menos dizer um "oi".
_Estou aqui, mamãe! -Cloe correu pro colo dela e eu sorri.
_Muito obrigada, (SeuNome). De verdade, obrigada mesmo! -Ela sorriu dando um beijo na filha.
_Não foi nada. -Sorri.- Qualquer coisa, é só dizer.
_Então tá, tchau. -Ela se despediu.
_Tchau Lauren ,tchau Cloe! -Ela sorriu e acenou.
Fechei a porta e respirei fundo, a rotina chata já estava voltando. Dirigi meus pés até a cozinha e fui preparar qualquer coisa pra comer. Enquanto eu fazia um pequeno sanduíche, ouvi passos até a cozinha e logo Harry se sentou a minha frente e ficou observando tudo com aquele mesmo sorriso. Sinceramente, aquilo estava me dando nos nervos, aquilo era constrangedor.
_O que você quer?! -Falei um pouco sem jeito, porém em tom alto.
_Eu? Nada. -Riu.
_Nada? Então para de ficar olhando... assim!
_Assim como? -Sorriu daquela forma novamente.
_Assim! -Apontei pra cara dele.
_Você está um pouco tensa. -Gesticulou.
_Eu não. -Tentei disfarçar voltando a fazer meu lanche.
Ele apenas continuou observando. É claro que aquele idiota estava percebendo que eu estava constrangida, aquilo era obvio em minhas bochechas.
Terminei o meu lanche e fui para a sala. Ele me seguiu e se sentou no sofá, ao meu lado. Tentei não me importar e continuei com os olhos atentos na televisão, mas meu pensamento estava tentando se concentrar. Quando minha mente estava conseguindo desviar a atenção pra televisão, senti ele se escorar em mim, deitando-se em meu ombro esquerdo.
_Harry? -O chamei.
_O que? -Disse baixo, bem baixo.
_O que tá fazendo? -Estranhei.
_Não faço ideia.
Eu não sabia mais o que dizer, apenas vi que agora, além de deitado em meu ombro, ele me observava.
_Você é tão linda.
_Obrigada. -Corei sem olhá-lo.

_Não estou dizendo por dizer, é verdade. 

_Ok Harry. -Olhei para ele, seus olhos estavam brilhantes e pupilas dilatadas.- Seus olhos, eles são tão...

_Tão o que...?

Fiquei sem palavras, eu havia soltado aquela frase involuntariamente. Mal percebi. 

_Ahn... Eles são... Legais. 

_Legais? -Ele pareceu chateado, porém seus olhos continuavam brilhantes como nunca. 

_Não, eles são lindos. -Sorri fraco e continuei o olhando. 

_Como as pessoas do seu colégio faziam bullying com você? Você é perfeita. 

_Isso é exagero. 

_Você sabe que eu não estou brincando, você é linda.
_Harry... -Respirei fundo.- Acho que não dá mais pra ficar dando bola para o que você me diz.
_O que? Por que?
_Ah, você sabe... Em um dia diz isso, e no outro, me ignora completamente.
_Não, eu juro que não faço mais isso. Você é importante pra mim, mesmo.
_Não é o que você vem demonstrando durante esse tempo. Harry, não podemos ficar juntos e você sabe o porque.
_Não, eu não sei. Não me interessa o porque, eu quero você.
_Pode esquecer, não fomos feitos um pro outro. Sinto muito. -Me levantei andando pro quarto.
_Ei, calma. -Fui atrás dela.- Não é assim. -A segurei a tempo, antes da mesma se trancar no quarto.
_Como não? Me cansei.
_Para. Presta atenção, olha nos meus olhos. -A segurei de frente pra mim.- Eu te amo, caramba. Eu sei que você pode ver isso aqui dentro do meu olhar. Não consigo esconder, agora eu entendo o que o amor quer dizer. 

_Harry, eu não...

_Para de negar, só diz que me ama também. -A olhei com súplica. 

_Harry, não quero atrapalhar as coisas. 

_Então diz que me ama. 

_Harry... -Ela desviou o olhar. 

_Você sabe o que está sentindo. Se o seu coração está tão acelerado quanto o meu, você sabe. 

_Eu não consigo. -Abaixou a cabeça. 

_Olhe pra mim. -Guiei-a até ela voltar a me olhar.- Eu te amo demais, muito mesmo. Eu sei que você sente o mesmo, pois caso contrário não teria aguentando tanto tempo assim, pertinho de mim. -Me aproximei.- Eu quero envelhecer com você, acredite em mim. 

_Eu quero, só não sei se é certo. Tenho que pensar muito. 

_Com certeza está dizendo isso pra se convencer, pois a mim não conseguiu. (SeuNome), você pensa nisso todas as noites antes de dormir. Você sabe o que quer, você sabe. 

_Eu quero você. -Disse fraca. 

_Quero três palavras, e não são essas. 

_Harry... -Respirou fundo.- Eu amo você, é você que eu quero. 

Assim que ela disse, não pensei duas vezes antes de beijá-la. Eu sentia falta de quando ela me correspondia com vontade, e era aquilo que eu sentia. As coisas finalmente estavam se encaixando.

_Ei, amor. -A chamei me afastando levemente do beijo. 

_O que?

_Estou na seca faz muito tempo. 

_Se vire. -Ela riu.- Você tem uma mão amiga. 

_Ah, por favor...

_Não, você está de castigo. 

_Você quem deveria ficar de castigo por me negar uma coisa dessas. -Fiz bico e ela beijou.

Não me permiti que ela se soltasse, então intensifiquei. Ela negava sonoramente enquanto eu ria interiormente, ela ia ceder rápido. Fui a arrastando pra qualquer um dos quartos, e ela continuava negando. Mas era óbvio, ela nem estava tentando evitar. 

_Eu disse que não! -Ela disse assim que a joguei em cima da cama.

_Eu não estou escutando. -Me aproximei novamente. 

_Você é teimoso, e eu gosto disso. -Riu.

_Bom saber...

_Agora você resolveu me escutar?

_No momento, só pretendo ouvir gemidos.

_Ah, que romântico! 

SeuNome

Não quero descrever, mas foi melhor do que da última vez. Estávamos cansados, mas passamos o dia inteiro deitados conversando sobre a vida.

_Já pensou em ter filhos, ou sei lá? -Ele me perguntou.

_Você é maluco, não quero ter filhos! Não agora.

_Eu não quis dizer agora. Mas é que eu acho interessante a idéia de seres menores com a nossa fisionomia. -Riu envergonhado. 

_Espera, você está se referindo aos nossos filhos? Tipo, eu e você? -Não pude acreditar. 

_É, os nossos pequenos.

_Ok. -Ri.

Passamos tanto tempo envolvidos na conversa que terminamos o papo a noite e só acordamos no dia seguinte. 

Semana seguinte...

_Eu estava pensando, o que acha de sairmos hoje às cinco horas? -O perguntei.- Restaurante, cinema, qualquer coisa...

Estávamos na cozinha. 

_Cinco horas? Ahn... Acho que não, estou um pouco... ocupado. -Ele disse em várias pausas, o que me fez estranhar. 

_Ué, ontem você disse que estaria livre. Inventa outra Hazza, plena terça? -Eu estava o enrolando. 

Há três dias atrás, ouvi Harry e Jake conversarem no telefone sobre alianças e algo oficial. Não vou mentir, estou a mil depois de ter ouvido tais poucas palavras.

_Amor, tenho que jogar... golfe. 

_E desde quando você joga isso? Enlouqueceu? 

Apenas ri e fui cozinhar.

Eram seis horas, ele já havia saído. Eu estava num tédio mortal, então resolvi que iria ao Starbucks. Peguei as minhas coisas e sai bem rápido pra não deixar a preguiça vencer. Ainda não estava tão escuro, o sol estava em processo de se por. 

Chegando ao lugar, pedi e logo quis ir embora. Nova York pode ser uma cidade bem perigosa ao anoitecer. Eu andava por ruas movimentadas e pensava no grande amor que eu havia desenvolvido. Harry havia se tornado tão especial, nessa semana vivemos como um típico casal apaixonado. 

Enquanto eu dava passos lentos e precisos, por um acaso olhei para a calçada do outro lado da rua e vi algo que me faz parar grotescamente derrubando todo o café sobre a calçada. Minha garganta secou e meu coração entrou em pânico. Eu estava parada na calçada só vendo aquela cena enquanto os carros passavam atrapalhando levemente minha visão do outro lado. 

_Isso não é real, não é. -Eu repetia freneticamente enquanto minha voz embargava e as lágrimas já se formavam.- Você não seria capaz, ele não seria. Por favor, isso não é possível... -Soltei uma lágrima.

Continua...

É garotas, estamos perto do final... Aguenta coração para o próximo capítulo (risadinha).
Bom, prometo ser mais breve possível no próximo capítulo. Provavelmente vão ficar mais bravas que eu com o próximo acontecimento, boa sorte! (risadinha de novo).