"Imagine Harry Styles - Meu Parceiro de Apartamento" Part. 3 - Constrangimento.

_Não interessa, conta droga!

_(SeuNome)... -Tentou inventar uma desculpa.
_Harry, eu prometo que não vou ficar brava.
_Você tem cara de quem sempre diz isso e sempre fica brava.
_Não, eu juro. -Eu tentei convencê-lo.
_Ok. Preciso que você vá a casa de uma outra ficante comigo. -Arregalei os olhos e já estava pronta pra gritar.- Você disse que não gritaria!
_Ok. -Fechei os olhos e respirei fundo.- Porque você você precisa de mim, de novo? -Sorri falsamente.
_Eu quero que me ajude a achar meu pen drive e não dá pra ser sozinho.
_Primeiro o celular, depois o pen drive. Quantas coisas você deixou com cada uma?
_Vai me ajudar ou não?
_Vou, mas se dessa vez ela pegar a gente e chamar a polícia, eu digo que você me forçou a entrar! -Eu apontei pra ele.
Segundo Harry, a casa dela era longe, então pegamos um táxi. Depois de contados vinte minutos, chegamos em uma casa consideravelmente grande. Como Harry não tinha certeza de que havia alguém lá, entramos silenciosamente pelos fundos.
_Onde é que está? -Perguntei.
_Quem?
_O pen drive! -Falei nervosa.
_No quarto dela.
_Onde fica o quarto dela?
_Na terceira porta à esquerda.
_Ótimo. -Fui andando normalmente em direção ao quarto dela.
_O que está fazendo?! -Ele cochichou.- Ela está em casa!
_O que? -Arregalei os olhos.
_Ela está aqui, provavelmente tirando um cochilo na sala.
_Ok, vamos com calma.
Fui andando bem devagar enquanto ele me seguia, entrei no quarto, mexi em praticamente tudo sem bagunçar, mas nenhum sinal de pen drive.
_Harry, não está aqui! -O avisei enquanto o mesmo fuçava na cômoda.
_Talvez esteja na sala. -Ele deu um palpite.
_Meu amor... -Ironizei.- Ela está dormindo lá, esqueceu?
_Não custa tentar...
_Ah, custa sim. Não sei quanto é a fiança na prisão de quem invade casas, mas é caro.
_Sem exageros, não estamos com más intenções.
_E a polícia vai acreditar em você com essa cara de pervertido, com certeza. -Sarcasmo.
_Para de discutir e vamos atrás do pen drive logo!
Fomos cuidadosamente para a sala, mas chegamos lá e... a garota não estava ali. Eu estava perto de abrir a boca e perguntar a Harry, mas ouvi passos. Olho pra Harry desesperada e ele me puxa rapidamente pra algum lugar. Eu não crítico, apenas o sigo. Os passos se aproximavam, e eu ficava atônita. Harry entrou comigo no gigante closet dela, fechou a porta e ficamos escondidos entre as roupas. As portas do closet haviam detalhes com furos então eu podia ver tudo de dentro pra fora.
_Porque a gente sempre acaba preso dentro de algum lugar? -Cochichei.
_Eu não sei. -Riu.
O closet era grande, então não havia perigo de acontecer aquilo com Harry novamente.
_O que vamos fazer? -Questionei.
_Vamos esperar ela dormir de novo.
_Ok. -Sentei no chão e comecei a devanear.
Graças a minha visão periférica, conseguia perceber Harry me olhar e parecia tentar me decifrar.
_O que está pensando? -Ele perguntou se sentando ao meu lado.
_Sei lá, não tem muito o que fazer aqui.
_Quer me abraçar? -Sugeriu.
_Não.
_Porque? O meu abraço é muito ruim?
_Não, é que... é estranho.
_Estranho?
_É.
_Você me odeia não é? -Perguntou meio cabisbaixo.
_Não é que eu te odeie.
_Tem alguma coisa de errado comigo (SeuNome)?
_Não Harry...
_Então porque não me abraça?
_Eu só não quero Harry. -Tentei explicar de uma forma menos dolorosa, mas parece que aquilo o deixou bravo e triste.- Não fique assim, Harry.
Ele não olhava pra mim, parecia querer me matar mentalmente. Tentei de tudo pra tentar me concertar aquilo, mas ele nem parecia ouvir.
_Harry... -Chamei.- Harry, não precisa ficar assim. -Tentei olhar naqueles olhos verdes e raivosos.- Seus olhos ficam lindos quando está feliz sabia?
_Como se você realmente se importasse com a minha felicidade.
_Ei, eu te aprecio viu! Adoro suas covinhas, seus olhos, e principalmente sua tatuagem de coração. Mas de todas essas coisas, eu prefiro o teu sorriso mocinho.
_Você não me aprecia, apenas é educada em citar essas coisas.
_Você é o ser mais teimoso da face da Terra!
_E você é o mais sem coração! -Cruzou os braços.
Sinceramente, não pude deixar de rir e cheguei mas perto dele.
_Você está pensando nos abraços que dei em Chris, não é? -Eu sabia que ele estava se comparando.
_Você me conheceu primeiro que ele, não acho justo!
_Viu. -Ri.
_Não tem graça, você provavelmente não tem sentimentos! Se tivesse, saberia quão rejeitado estou me sentindo, isso é horrível da sua parte! Eu nunca faria isso com você! Não faria isso com ninguém...
Percebi que ele estava começando a alterar a voz, falar alto. Se eu o mandasse calar a boca, ele iria surtar, então quando ouvi um movimento vindo em direção ao closet, coloquei a mão em sua boca o fazendo ficar quieto e surpreso.
_O que é isso menina? -Perguntou assustado tirando minha mão da boca.
_Cala boca Harry, ela vai ouvir.
_A culpa é sua, sua maluca.
_Fica quieto!
Ele continuou emburrado, mas pelo menos quieto. Depois de quinze minutos daquele jeito e sem dizer nada, resolvi me concertar.
_Harry, não estou te rejeitando...
_Não precisa falar comigo.
_Harry...
_É vergonhoso.
_Vergonhoso?
_É! É constrangedor, porque quando alguém te nega um abraço, deve ter algo de errado com você.
Eu não sabia se daria certo, mas o abracei e fiquei ali, sem me soltar.
_O que está fazendo?
_Te abraçando pra provar que não tem nada de errado com você.
_Mas... -Antes que dissesse algo contraditório, o apertei mais.
_Garoto, para de pensar dessa forma só porque te neguei algo. Você é especial ok? E seu abraço é muito gostoso. -Ri.- Juro que poderia dormir aqui.
_Sério? -Riu.
_Olha, o seu sorriso voltou!
_Como consegue?
_O que?
_Me fazer rir de uma hora para outra?
_Não sei, mas é legal te ver assim.
_Você é a melhor.
_Muito obrigado, eu também acho isso sobre você.
Tenho quase certeza de que nos encontrávamos ali há mais de meia hora, estava muito tediante. Meu celular vibrou e vi que era uma ligação.

Alo?
Amor?
Oi Chris! Que saudades!
Como vão as coisas?
Bem, mas e aí?
Minha mãe ficou feliz por eu ter vindo a visitar.
Isso é ótimo.
É. Mas então, como vai a situação com Harry? Vi a mensagem que você enviou, ele descobriu mesmo?
Sim, mas eu vou continuar te abraçando quando eu quiser. -Percebi o olhar disfarçado de Harry, ele estava tentando ouvir Chris, mas estava longe demais.
Gostei de saber, vou poder te abraçar quando chegar aí.
Falando nisso, quando vai voltar?
Talvez amanhã, eu não sei.
Legal.
Não sei porque, mas eu sinto que Harry está por perto ouvindo sua conversa.
Acertou.
Haha, sabia. (SeuNome)...
Diga?
É estranho dizer isso, mas sonhei com o seu beijo essa noite.
Comigo sério? E foi bom?
Foi ótimo, mas você por acaso teve o mesmo sonho?
Não, mas eu queria. -Ri, nós estávamos brincando.
Tenho que desligar, depois nos falamos.
Ok, beijo.
Beijo é o que vou te dar quando chegar. -Rimos.
Então, abraços. Tchau.
Tchau.

Desliguei o telefone e vi Harry "disfarçadamente" olhar pra outro lado.

Harry
"Do que estavam falando? O que foi bom?". Aquilo batucava em minha mente sem parar. Quando terminaram a ligação, eu virei pro outro lado. Eu não estava sendo dramático, isso seria muito gay, mas sem querer aquilo não saia da minha cabeça. Que idiotice!
Depois de uma hora e meia.
_Vamos morrer aqui! -Ela suspirou e se levantou.
_Não vamos morrer aqui! São apenas duas da tarde. Espere, ela vai sair à noite. -Me levantei ficando do lado oposto no qual ela estava.
_A noite? Vou morrer desidratada. -Revirei os olhos.- Estou com sono.
_Deite ali no canto, feche a boca e os olhos e veja a mágica acontecer.
_Ei, segura a onda! Primeiro você está todo sensível por que te neguei um abraço, depois está se achando um macho alfa.
_Eu sou um macho alfa! -Falei bravo.- Eu sempre estou no controle de tudo.
_"Tudo". Você controla "tudo". -Fez aspas.
_Não me provoque garota, você não sabe o que faz.
_Diz o cara que pede abraços... Não ficaria surpresa se soubesse que você já foi gay.
_O que você disse? -Aquilo tinha com certeza me irritado.
_Você já foi gay, não esconda.
Fui até ela e puxei o braço direito a trazendo pra perto.
_Pare de me provocar.
_Tire essas mãos idiotas de mim. -Falou séria.
_Pare de provocações, não sabe do que sou capaz.
_O que vai fazer? Vai ficar excitado de novo e depois corar de vergonha por ter uma ereção. Qual é? Era pra ser uma ameaça? Você é um viado!
_Você é uma vadia. -Disse com todas as letras.
Em questão de segundos, levei em cheio um belo tapa no rosto. Aquilo queimou dolorosamente meu rosto, e com certeza deixou marca.
_Sai de perto de mim. -Falou lentamente olhando nos meus olhos. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas raivosas, foi então que percebi o que havia dito.
_Não, me desculpa... -Segurei-a mais firme enquanto ela procurava se soltar.
_Sai, eu te odeio seu filho da p... -Interrompi antes dela terminar.
_Não, você não me odeia. Só está brava.
_Eu quero te dar um soco seu imbecíl!
Sinceramente estava começando a achar que a moradora da casa havia saído, pois há tempos estávamos gritando. Em um movimento, virei (SeuNome) de costas e agarrei a cintura dela.
_Você não quer fazer nada disso... -Falei no ouvido dela.
_Você vai se ver comigo. -Ela diminuiu o tom.
_Dependendo do sentido disso, vou mesmo. -Beijava seu pescoço enquanto tentava erguer a blusa dela.
_Harry, o que está fazendo? -A voz dela falhava.
_Te provando que não sou gay. -A virei pra mim e voltei para o pescoço dela.
_Harry...
_Não quero parar. -A puxei pra mais perto.
Quando não havia mais espaço, a beijei. Ela estava quente e eu também, a sintonia em que estávamos era perfeita e gostosa. Eu não iria parar, eu estava louco pra saber onde aquilo iria acabar. Percebi que durante o beijo, ela estava erguendo a minha blusa, mas de repente... parou e me empurrou longe.
_Você está maluco? -Me xingou.
_No momento, sim. -Eu ofegava um pouco mais devagar que ela.
_Você sabe onde isso daria?!
_Sim, e estava gostando da idéia até você me empurrar. -Ri.
_Não posso ir pra cama com você!
_Não seria na cama, seria aqui no chão. É bem mais gostoso.
_Que horror, não toque em mim!
_Você está quase tão excitada quanto eu. -Olhei pra seu braço todo arrepiado.
_Não toque em mim! -Me deu um soco.- Não vou fazer isso com você!
_Tudo bem, mas quero que esteja ciente de que eu poderia te jogar no chão e te comer aqui e agora mesmo.
_Você é um pervertido!
_Não se limite, sei que está morrendo de vontade de pular em mim.
Ela me olhou feio me fazendo rir. Eu com certeza estava a provocando da maneira certa.
_Vamos sair daqui, a casa está vazia.
_Não posso sair agora... -Me encostei na parede cruzando os braços.
_Como assim? Vamos sair logo daqui!
_Não, por sua culpa vou ficar com o saco dolorido.
_A culpa não é minha, se livra disso. -Apontou para as minhas calças.
_Ok. -Eu fui desabotoando.
_Não na minha frente!
_Então se vire.
_Não confio em você.
_Ok, então vou assim mesmo.
Saímos finalmente do closet. Ela ia na frente e eu sinceramente não deixava de olhar para aquele traseiro. Coisas sujas passavam pela minha mente, então me destraí olhando pro teto, o que foi um "erro". (SeuNome) havia parado de andar e sem querer, bati nela soltando um gemido um tanto alto. Ela se assustou e olhou pra trás, aquilo foi doloroso e gostoso ao mesmo tempo pra mim.
_Foi mal... -Me pediu desculpas.
_Tudo bem, eu me recupero. -Falei passando a mão por cima da calça.
Chegamos na sala e ela começou a procurar. Quer que eu te conte um segredo? Não existe pen drive nenhum. Aqui é a casa de Angel. Há alguns dias atrás, planejamos isso, mas Angel não seguiu o plano. Ela deveria ter comprado o pen drive e escondido no closet, mas não estava lá.
_Vamos embora, não tem nada aqui! -Ela disse nervosa.
_Vamos, mas antes podemos invadir a dispensa? Estou morrendo de fome.
Ela concordou e fomos a procura da da dispensa até acharmos. Entramos os dois e encostei a porta. Ela pegou alguns salgados, frutas e estava de saída.
_Como assim? -Puxei a porta mas ela não abria.
_Harry, você fechou a porta?!
_Encostei.
_Não se pode fechar a porta da dispensa seu lerdo, não tem trinca por dentro.
_Sinto muito, agora já era.
_E agora Harry?
_Vamos ficar aqui até ter a chance de sair.
Estávamos sentados no chão, mas há um metro de distância. Ela provavelmente ficou com medo do Sr. Macho aqui.
_Você nunca foi gay, me desculpa. -Falou me surpreendendo.
_Tudo bem, mas agora você já sabe que é errado me provocar.
_Você fica excitado. -Começou a rir.- É a primeira vez que eu vejo alguém ficar excitado por ser chamado de gay.
_Não foi bem assim. Fiquei excitado em pensar em castigar você por dizer isso, é diferente.
_Você é estranho.
_Vou encarar como um elogio.
_Você quem sabe.
Pausamos. Esperei um pouco e mudei de assunto.
_Você não é de sair muito não é?
_Não, baladas não são o meu forte. Sou do tipo mais quieta que prefere uma maratona de comédia romântica na TV.
_Você me surpreende a cada dia. 
_Você já me assusta a cada dia. -Ri.
Depois de várias e várias horas lá, Angel chegou na casa e me mandou uma mensagem de texto.

"Cheguei. Agora faça algo de útil e diz pra ela que eu entrei na casa pra ajudar vocês."

Ok.
_An... (SeuNome).
_Diga. -Ela disse rouca e lentamente pelo tédio.
_Angie disse que vai abrir as portas pra gente.
_Angel? O que ela faz aqui?
_Veio nos ajudar.
Ela soltou um "aff" quase inaudível e foi pro outro lado da dispensa. Fui atrás dela, mas antes que eu pudesse perguntar algo, ouvi Angel nos chamar.
_Harry! (SeuApelido)! -Gritou nossos nomes várias vezes.- Cadê vocês?
_Na dispensa! -Gritei e depois tentei retomar o papo com ela mas não deu certo.
Angel abriu a dispensa e nos encontrou lá. Quando pegamos o táxi de volta pra casa, Angel tentava fazer (SeuNome) simpatizar, mas ela sempre era "disfarçadamente" grossa. Depois que chegamos em casa ela disse:
_Nunca mais eu saio com você, você só me coloca em encrencas. Sem contar as partes constrangedoras! -Eu não pude deixar de rir.

(SeuNome)
Pra ser sincera, eu poderia voar na cara dele sem problema nenhum, mas jurei me controlar.
_Não tenho culpa. -Ele disse calmo.
_Mas é claro que tem! E se nos pegassem lá dentro? Você ia dizer isso ao policial?
_Ok, eu juro tentar não te colocar em enrascadas de novo. -Ele foi até o meu quarto e eu o segui.
_Pode ser.
_Mas voltando, o seu ciúmes atacou de novo não foi? -Ele se deitou e riu.
_Não entendi.
_Por favor, você odeia Angel.
_Não odeio ela, só não gosto de chegar perto.
_Preconceito?
_Não, longe disso. Apenas não gosto dela.
_Então você odeia.
_Harry, vá. Se. Ferrar. -Eu disse pausadamente.
Ele riu e fechou os olhos.
_Nem pensar! -Eu gritei, ele estava prestes a dormir em minha cama.
_Me deixa dormir aqui... -Resmungou.
_Não! -Fui até ele e tentei o puxar, mas nada.
_O Chris pode... -Resmungou de novo.
_Eu peguei trauma de você. -Ri e continuei o puxando.
_Sei, você está é com medo de eu te agarrar e te beijar de novo. -Ele riu.
_Harry! Vaza daqui! -Gritei.
_Ok... -Ele foi se levantando totalmente desanimado.
_Isso mesmo, bom menino. -Sorri.
Ele saiu da cama e andou lentamente até a porta. Num ato que mal percebi, ele me deu selinho rápido no qual me assustei e saiu do quarto rindo.
_Imbecil! -Gritei.
Deitei em minha cama e pude observar o céu escurecer. Meu travesseiro estava cheirando o perfume dele, como pode?
Peguei no sono bem rápido, nem esperei pra tomar banho, apenas dormi.
Acordei totalmente descansada, eu podia ver algo em minha porta, pra ser mais específica, alguém.
_Chris! -Eu disse animada.
Me levantei e fui direto o abraçar, eu senti real falta dele.
_Passou bem esses dias? -Ele disse quando eu o soltei.
_Claro, mas e você?
_Ótimo. -Sorriu junto comigo.
Depois de um curto diálogo, fomos até a sala.
_Você viu Harry?
_Não, porque? -Ele sorriu malicioso.
_Não me faça essa cara, eu não fiz nada.
_Ok. -Ele riu.
Ficamos um tempo no sofá sem dizer nada, ouvíamos apenas o som dos carros e de pássaros que vinham lá de fora. Ao olhar para o corredor, percebi que a porta do quarto de Harry estava fechada, e por debaixo da porta eu podia ver que dentro do quarto escuro, havia uma pequena quantidade de luz que provavelmente era do celular que ele mexia.
_Que tédio. -Eu disse.
_Mudou de perfume? -Ele perguntou mudando de assunto.
_Não, porque?
_Então você está com o cheiro dele.
_Você... Você também está sentindo? -Perguntei envergonhada.
_Sim. O que você fez? -Aquele sorriso de malícia pura voltou.
_Não é o que você está pensando. É a minha cama que está com o cheiro dele... -Tentei explicar melhor, mas com a expressão que ele fez, eu havia piorado tudo.
_Sua cama? -Ele voltou com aquele sorriso de malícia.
_Ele estava deitado lá! Chris, para com essas deduções pervertidas! -O dei um tapa.
_Bom dia pessoal. -Harry disse sorrindo como criança.
_Está feliz não? -Chris sorriu com ele.
_É, eu estou muito feliz. -Ele me olhou malicioso pra caramba e Chris o acompanhou.
_Ah, parem! -Gritei.
_Porque a felicidade Harry? -Chris o perguntou.
Harry apenas sorriu e mordeu o lábio inferior me olhando. O que esse maníaco vai fazer agora?

Continua...